10 de mai. de 2013

Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)

Previna-se sempre que sair para se divertir. Use camisinha.
Tema: HPV - Causas, sintomas e tratamento

Palestrantes: Karla Kandisse Costa Freire, Fabrícia Rodrigues da Silva, Leny Irís Carvalho Sampaio
Local: Escola Municipal Dinarte Mariz
Hora: 14:00
Data: 10/05/2013

Antes de falarmos sobre doença falemos sobre prevenção. Vários métodos contraceptivos podem ser usados para evitar problemas de saúde ao namorar. Conheça alguns clicando aqui

O HPV uma dentre as várias doenças sexualmente transmissíveis, e é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 100 tipos. Do total, pelo menos 13 têm potencial para causar câncer. Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. No Brasil, a cada ano, 685.400 pessoas são infectadas por algum tipo do vírus. Saiba mais sobre o que é essa doença e como se prevenir abaixo:


Em relação ao câncer de colo do útero, a cada ano, 270 mil mulheres no mundo morrem por conta da doença. No Brasil, 5.160 mulheres morreram em 2011 em decorrência da doença. Para 2013, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 17.540 novos casos.

O Ministério da Saúde anunciou que incorporará a vacina contra o papilomavírus (HPV), usada na prevenção de câncer de colo do útero. Já em 2014, meninas de 10 e 11 anos receberão as três doses necessárias para a imunização.

Conheça outras DSTs:


Sífilis secundária. 

Sífilis - Transmitida pela bactéria Treponema pallidum, é uma doença com evolução crônica (lenta)
com surgimento de lesão nos órgãos genitais e posterior aparecimento de lesões espalhadas pelo corpo. Quando generalizada, causa complicações cardiovasculares e nervosas, desencadeando nas mulheres o aborto ou o parto prematuro.


A transmissão sexual pode ser prevenida através do uso de preservativos. A transmissão através da gravidez pode ser prevenida através do diagnóstico durante o pré-natal das gestantes, que devem ser tratadas assim que estabelecido o diagnóstico.

As lesões iniciais são contagiosas e devem ser examinadas com luvas.

É importante iniciar o tratamento o mais cedo possível, porque com a progressão para a sífilis terciária, os danos causados poderão ser irreversíveis, nomeadamente no cérebro.

Gonorréia - O contágio pela bactéria Neisseria gonorrheae, provoca a inflamação da uretra (canal urinário), pode alastrar-se para outros órgãos causando complicações como: artrite, meningite e problemas cardíacos.  No parto normal, se a mãe estiver infectada, ou por contaminação indireta se, por exemplo, uma mulher usar artigos de higiene íntima de uma amiga contaminada (evento considerado raro). Há casos raros de contágio em vasos sanitários, se houver um ferimento proeminente na vulva feminina, ou no pênis e por contágio através de uso de artefatos contundentes ou agulhas infectadas. Mulheres grávidas com gonorreia correm riscos de perder o feto.

Utiliza-se a azitromicina e uma série de outros antibióticos, mas há preferência às medicações ministradas em doses únicas assistidas, ou seja, o paciente toma o remédio na frente do médico. A penicilina benzatina usada no passado já não mata mais a bactéria que gera essa doença.

Use camisinha, mesmo que o tratamento seja simples, barato e disponível gratuitamente na maioria dos postos de saúde, toda doença deve ser prevenida.

Ao não ser tratada, a gonorreia pode atingir vários órgãos. Nos homens, a infecção alcança o testículo e o epidídimo (canal que coleta e armazena os espermatozóides produzidos pelo testículo) e pode causar infertilidade. Nas mulheres, chega ao útero, às trompas e aos ovários e provoca um processo inflamatório que, além da infertilidade, é responsável por uma complicação grave, às vezes, fatal, chamada doença inflamatória da pélvis.

Tricomoníase – Causada pelo protozoário do gênero Trichomonas Donne, atinge, principalmente, o aparelho digestivo e genital, causando inflamação do canal vaginal, nas mulheres, e da uretra nos homens. É incomum, mas possível, o comprometimento mais extenso no sexo masculino.

Para evitar este tipo de doença, deve-se melhorar as condições higiênicas, usar preservativos no ato sexual e evitar usar roupas que não sejam de uso próprio. Qualquer corrimento anormal que apareça é importante consultar um médico que fará os exames necessários para diagnosticar a doença. O médico solicitará uma amostra da secreção da vagina ou do pênis. O material é semeado em meios de cultura ou examinado imediatamente após a coleta, pois passado algum tempo os trofozoítos podem perecer, dificultando o exame fresco ou não se reproduzindo na cultura. Para tratar a tricomoníase, geralmente usa-se o fármaco metronidazol (Flagyl).

Conjuntivite causada pela clamídia
Clamídia - O contágio pela bactéria Chlamydia trachomatis provoca inflamação dos canais genitais e urinários. Nas mulheres, pode ocasionar a formação de abscessos (obstruções com dilatação), infertilidade e dores pélvicas. Nos homens pode provocar esterilidade. Pode ser facilmente tratada e curada com antibióticos. Todos os parceiros sexuais devem ser avaliados, testados e tratados. Pessoas com clamídia devem abster-se de intercurso sexual até que elas e seus parceiros sexuais estejam completamente curados, do contrário a infecção pode ocorrer novamente. Ter múltiplas infecções de clamídia pode colocar a mulher sob alto risco de complicações reprodutivas, incluindo infertilidade nas mulheres.


AIDS – Síndrome da imunodeficiência humana (HIV), transmitida por um vírus que destrói as células de defesa (linfócito T), resultando na baixa imunidade do organismo que fica suscetível a outras infecções. Dentre os sintomas iniciais destaca-se: fadiga, febre, distúrbios do sistema nervosos central, inchaço crônico dos gânglios linfáticos, que atuam na defesa do organismo humano e produzem anticorpos, as nossas defesas, e o surgimento de vesículas avermelhadas (bolhas concentradas em vermelhidão) na pele.

Fonte: Portal da Saúde
Imagens: Wikipédia
               G1

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