29 de abr. de 2013

Teste de Avaliação - Pé Plano e Pé Cavo

Tema: Teste do Pezinho
Data: 29/04/2013
Horário: 08:00h
Local: Escola Municipal Dinarte Mariz
Responsáveis: Direção, Supervisão, Professores da Ed. Infantil e Estagiárias da UNP em Fisioterapia 

Recebemos Ruth costa, Talita Teixeira, Maria Rita Câmara e Lindomar Alencar, estagiárias de Fisioterapia para avaliar a estrutura óssea do pé dos alunos do Infantil I e II . Os dados colhidos serão usados para aplicar atividades físicas, visando corrigir qualquer problema se necessário, melhorando a saúde e o bem estar. 

O teste do pezinho tornou-se obrigatório a partir 2011. Doenças detectadas no teste têm o tempo como fator crucial no tratamento pois, o exame diagnostica quatro patologias metabólicas e genéticas: a Fenilcetonúria, o Hipotireoidismo Congênito, a Fibrose Cística, a Anemia Falciforme e demais Hemoglobinopatias.

A fenilcetonúria e o hipotireoidismo congênito podem ocasionar uma Deficiência Intelectual enquanto que a fibrose cística, a anemia falciforme causar prejuízos à qualidade de vida do bebê. Por este motivo, é essencial que se realize o exame para diagnóstico precoce na primeira semana de vida da criança, após 48 horas do nascimento, e com o limite máximo de até o 5º dia de vida.

Algumas doenças detectadas no teste têm o tempo como fator crucial no tratamento e na qualidade de vida da criança, que necessitará de alimentação especial e cuidados bastante específicos.

Tipos de pé:




O pé cavo é aquele que possui o arco bem acentuado e curvo. Já o pé chato, toca quase que por inteiro o chão, com um formato plano. Detalhes simples que podem gerar lesões, caso a pessoa não saiba.

Supinação é o movimento inverso da pronação. Enquanto na pronação a planta do pé se vira para fora, na supinação a planta do pé se vira para dentro.

Com o pé fixo no chão, a supinação pode se traduzir pela descarga de peso no bordo lateral e aumento do arco da parte de dentro do pé (oposto do pé chato). Crianças correm sempre, e a forma como elas pisam influência na sua formação óssea.

Da mesma forma com que um pé pode não ser pronado, mas pronar na corrida, o pé pode não ser supinado, mas supinar.

Um pé excessivamente supinado imediatamente antes do contato com o solo pode favorecer a ocorrência de entorses do tornozelo.

A sustentação do peso corporal na corrida com o pé supinado exercerá uma carga maior sobre a região lateral do pé e alterará a distribuição desta força no restante do aparelho locomotor podendo aumentar o risco de ocorrência de algumas lesões.

Lesões comuns aos pés:


- Pé cavo: pisa em dois apoios, o calcâneo e o ante pé. Portanto, tende a ter dores nessas regiões e tendinites na lateral (tendões fibulares);

- Pé chato: geralmente tem tendinite do lado de dentro no tendão tibial posterior e muitas vezes pode causar a barra óssea, uma deformação que bloqueia a flexibilidade dos pés.

Ambos se tratados na infância curam com palmilha e fisioterapia, mas nos casos crônicos ou sem resposta ao tratamento conservador, é preciso uma investigação médica. Com a persistência do problema, algumas pessoas passam por uma cirurgia corretiva do pé.

Além disso, o uso de tênis adequados pode ajudar na prevenção e tratamento de problemas. Com a finalidade de corrigir os excessos de pronação e de supinação que os diferentes tipos de pés apresentam, o calçado pode dispor de funcionalidades que visam diminuir o esforço muscular, evitar a dor e diminuir a ocorrência de lesões graves. Ir a um ortopedista é ideal para avaliar problemas de forma conclusiva.

Fonte: G1
           Globo Esporte
           Run and Care

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