23 de mai. de 2013

Inclusão das novas tecnologias na Escola e na Igreja


Palestrantes: Djanira Alves Fernandes, Paloma Luíza, Rita Simão da Silva
                       Membros da 2ª Igreja Batista de Mossoró

Local: Escola Municipal Dinarte Mariz
Hora: 14:00h
Data: 23/05/2013


Para entender que o uso das novas tecnologias no dia a dia nos beneficia de forma positiva, tratemos sobre os bons e maus pontos da era da informação.

As tecnologias móveis propiciaram o uso abrangente do conhecimento, facilitando o aprendizado, entretenimento, ajudando a construir novas amizades e contatos profissionais. Mesmo que governos ainda não administrem de modo consciente e ético, a internet representa uma ligação imediata com o que ocorre em quase todo o mundo, de forma mais rápida em relação aos meios tradicionais de comunicação como rádio e TV.

Para se ter noção da amplitude, redes sociais como Facebook são usadas para marcar eventos familiares, grandes movimentações em caráter de protesto e difundir idéias interessantes mesmo em meio a um oceano de futilidades.

As várias religiões do globo, tratam hoje de um retrocesso não acompanhar essas transformações das relações humanas.

Nas Igrejas Protestantes, o uso das tecnologias já é bem difundido. Cada Igreja possuí site, blog ou alguma fanpage nas redes sociais. Divulgar eventos e propostas se torna decisivo na missão de disseminar o Evangelho.

O papa Francisco fala que "O panorama comunicativo converteu-se pouco a pouco, para muitos, em um ambiente vital, uma rede onde as pessoas se comunicam e ampliam os horizontes dos seus contatos e relações".

O pontífice ressaltou que a Igreja Católica deve assumir como papel no mundo da comunicação, por meio do diálogo "com os homens e as mulheres de hoje, para compreender as suas expectativas, as suas dúvidas e esperanças". "Na atual era da globalização, estamos assistindo ao aumento da desorientação, da dificuldade para trabalhar relações profundas", disse.

Francisco disse que, por isso, é importante que a Igreja Católica saiba dialogar, "entrando também nos ambientes criados pelas novas tecnologias, nas redes sociais, para tornar visível" a sua presença.

O advento e a popularização da comunicação de massa no século XIX - com jornais e livros - e no século XX - cinema, rádio e TV - ofuscaram os modelos sociais de distribuição de informação que haviam prevalecido durante séculos.

'As pessoas passaram a obter informações das mídias de massa e não mais de seus amigos, em um processo de mão única, sem interação', diz Tom Standage, autor do livro "Writing on the Wall - Social Media, The first 2.000 Years" (Escrevendo no Mural - Mídias Sociais, Os primeiros 2 mil anos, em tradução livre), afirma que redes sociais como o Facebook e Twitter podem ser as últimas encarnações de uma prática que começou por volta do ano 51 a.C, na Roma Antiga.

Segundo Standage, Marco Túlio Cícero, filósofo e político romano, teria sido, junto com outros membros da elite romana, precursor do uso de redes sociais.

'Tablet de cera' usado na Roma Antiga
O autor relata como Cícero usava um escravo, que posteriormente tornou-se seu escriba, para redigir mensagens em rolos de papiro que eram enviados a uma espécie de rede de contatos.

Estas pessoas, por sua vez, copiavam seu texto, acrescentavam seus próprios comentários e repassavam adiante.

Na última década, a internet abriu caminho para o renascimento das plataformas sociais de comunicação que, para o autor, se tornaram tão eficientes que passaram a competir com as mídias de massa.

Agora o grande desafio das grandes organizações de mídia é gerar conteúdo de mão dupla, porque já sabem que o de mão única foi uma anomalia histórica que não funciona mais'.

Para Standage, sua obra reflete que o ser humano, independentemente da época em que vive, nutre o desejo profundo de se conectar e compartilhar ideias e impressões com outras pessoas.

'Este desejo é construído nos nossos cérebros. A tecnologia vai e vem, mas a natureza humana continua a mesma'.

Fonte:  G1
           Terra
         
          

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