Data: 05/04/2013
Horário: 09:00h
Local: Escola Municipal Dinarte Mariz
Matzá, pão sem fermento utilizado na comemoração da Páscoa. |
O Pessach (Páscoa, em Hebraíco) serve como uma conexão entre o povo judeu e sua história. Antes do início da festa, os judeus removem todos os alimentos fermentados (chamados chametz) de seus lares e os queimam. Não é permitido permanecer com chametz durante a Pessach. Os objetos de chametz são escondidos, e outros, passíveis de descarte, como carnes derivadas de animais mortos por qualquer meio que não o sacrifício ritual, carne de porco, camarão, lagosta, todos os frutos do mar, peixes que não possuem escamas, carne com sangue, e qualquer alimento que misture carne com produtos de origem láctea, como manteiga, leite e queijo, são exemplos. Os utilizados para cozinhar passam pelo fogo, e os de comidas frias passam pela água. É proibido realizar qualquer trabalho depois de meio-dia, ainda que um judeu possa permitir que um não judeu realize esse trabalho.
A festa de Pessach é antes de tudo uma festa familiar, onde é realizado um jantar especial chamado de Sêder de Pessach. A história do Êxodo do Egito é narrada, e se faz as leituras das bençãos, da Hagadá (contendo a história da libertação do povo de Israel do Egito), de parábolas e canções judaicas. Durante a refeição, come-se pão ázimo, pão assado sem fermento, feito somente de farinha de trigo e ervas amargas.
Sêder de Pessach Placa |
Acredita-se que a Ultima Ceia, episódio da partilha de Jesus com os apóstolos, tenha ocorrido pouco antes da Páscoa.
Os costumes pagãos ao Cristianismo, como o coelho e dos ovos, foram assimilados pela cultura mundial posteriormente, virando a festa comercial que vemos hoje em dia.
Comemorar esses acontecimentos é lembrar a liberdade de culto, a partilha do diálogo, e o alimento espiritual que Bíblia nos oferece através da sua lição secular.
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